terça-feira, 16 de novembro de 2010

Tito na Rua

Meu gibi predileto nessa Rio Comicon foi o Street Comics do Alberto Serrano (que assina como Tito na Rua):


A proposta do gibi é genial. Ao invés de desenhar em papel, ele faz cada quadrinho grafitando as paredes do Rio de Janeiro, e depois fotografa o grafite:


Só para dar uma exemplo da arte, vejam essa composição excelente onde ele desenha o personagem e o cachorrinho em pilares diferentes, e joga com a perspectiva na hora de tirar a foto:

Gustavo Duarte

Uma das melhores partes dos encontros de quadrinhos é conhecer autores novos. O burburinho que rolava na Rio Comicon é que tinha um gibi muito bom chamado Taxi, criado pelo Gustavo Duarte:


Eu acreditei no burburinho e comprei sem nem olhar. Quando cheguei em casa e fui ler, fiquei alegremente surpreendido, realmente o gibi é muito bom! É como se fosse um episódio de Looney Tunes em quadrinhos, se você gosta do Chuck Jones, então pode comprar na fé.

Milo Manara

Sem nenhuma dúvida, a grande atração da Rio Comicon desse ano foi a visita do mestre dos quadrinhos eróticos, Milo Manara. As senhas para os autógrafos estavam disputadíssimas, e eu tive que esperar mais de uma hora na fila (e dei sorte, teve gente que ficou 3h esperando):


Mas a demora na fila era justificada. O Manara não estava apenas autografando, mas fazendo um sketch para cada pessoa! Eu consegui o meu sketch no primeiro volume da série Bórgia, que conta a história de um dos papas mais safados da igreja católica:

Ota

No caminho para pegar um autógrafo do Ota, a Ila me perguntou: "mas então... quem é o Ota?". Eu tentei resumir da maneira mais simples que achei: "Sabe o Ozzy? Então, o Ota é o Ozzy dos quadrinhos nacionais". Acho que a analogia funcionou bem :)


Se alguém mais não conhece o Ota, ele foi editor da revista Mad brasileira durante quase toda a existência da revista, e criador dos lendários Relatórios Ota. Ele autografou pra mim a versão encadernada do Relatório Ota do Sexo:

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Kevin O'Neill

Eu conheci o trabalho do Kevin O'Neill quando publicaram aqui "A Era Metalzóica". Mas eu virei fã mesmo quando conferi a arte extremamente detalhada na League of Extraordinaire Gentleman.


Aproveitando que ele vinha para a Rio Comicon, eu trouxe o meu hardcover do volume 2 da Liga. Além do autógrafo ele também fez um desenho do Homem Invisível!

Hiro Kawahara

Você pode não reconhecer o nome, mas certamente conhece o trabalho do Hiro Kawahara. Ele é o desenhista das lâminas de bandeja do McDonalds:


Sabendo que o Hiro iria passar por Belo Horizonte, marcamos um encontro rápido de ilustradores, onde ele autografou uma lâmina que pegamos no dia anterior, mostrando uma idéia que não foi aproveitada :)

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Jim Starlin e Ron Lim

Eu sou fã do Jim Starlin desde pequeno, quando li a Odisséia Cósmica. Quando soube que ele daria uma palestra na Comic Con, fiz questão de chegar bem cedo para garantir o lugar!


Ele escreveu muita coisa boa, mas o meu preferido é o Infinity Gauntlet, que começou como uma história do Surfista Prateado e cresceu até virar a história definitiva do Thanos. Eu consegui o autógrafo dele na última edição da série:


Além do Starlin, eu também consegui na mesma edição o autógrafo do desenhista dessa edição, o Ron Lim, que estava desenhando em um dos stands:


Eu também aproveitei e pedi pro Ron Lim autografar um outro gibi que fez bastante sucesso na época, os X-Men 2099:

Ryot

O Ryot é o autor do webcomic Ryotiras, o único com "tiras relativamente engraçadas"! Como ele também mora em Belo Horizonte, a gente sempre se encontra nos eventos por aqui:


Eu tenho as duas coletâneas de tirinhas do site autografadas, o número 2 eu comprei no FIQ, e o número 1 eu consegui recentemente na reimpressão:



Eu tenho a impressão que o Ryot é o autor brasileiro mais plagiado da internet, não passa semana sem que eu veja uma tirinha dele no reader, chupinhada sem crédito. Vendo pelo lado bom, o povo só copia porque as tiras são divertidas :)



Angela Melick

A Angela Melick ("Jam") tinha um problema: qual carreira era ela deveria escolher? Ela gostava de desenhar e gostava de matemática, então deveria ser cartunista ou de engenheira? Por motivos que eu bem entendo, ela decidiu fazer engenharia. Mas ainda manteve o desenho como hobby, e atualiza toda semana o webcomic Wasted Talent, com histórias da vida de uma engenheira no Canadá.


Recentemente a Jam fez um livro com as melhores tirinhas sobre a época de estudante, e para os primeiros compradores, além do autógrafo ela ainda fez um desenho customizado:


Se você estudou engenharia, compre o livro! É impressionante como estudantes de engenharia são iguais em todo o mundo, eu vi de perto tudo que ela conta por lá :)

Quem fez Lab de Física entende

Maurício de Sousa

Quando o Maurício de Sousa foi ao FIQ, eu fiquei doido para tentar conhecê-lo! Infelizmente, foi bem no horário de trabalho e eu não pude ir. Mas a Ila foi lá me representar:


Além de autografar, o Maurício ainda fez um sketch do Franjinha, que além de ser o cientista da turma, ainda foi o primeiro personagem que ele publicou (junto com o Bidu):


Nós pedimos o autográfo no primeiro volume de tiras clássicas da Mônica, e se você ainda não leu essa coletânea, eu recomendo. Hoje em dia todo mundo pensa no Maurício como um empresário de sucesso, mas as tirinhas originais só ficaram tão populares porque eram realmente boas!

Scott Williams

Nos anos 90, os gibis dos X-Men estavam sem fôlego, numa crise de criatividade. Mas tudo mudou quando a Marvel tirou o Jim Lee do gibi do Justiceiro e o colocou pra desenhar Uncanny X-Men. O título se revitalizou, e o Jim Lee ficou tão influente que acabou saindo da Marvel para fundar a Image.

Mas quem conhece a arte do Jim Lee sabe que ele não faz os desenhos sozinho. Todos os trabalhos dele são feitos com o mesmo arte-finalista, o Scott Williams:


Eu encontrei o Scott Williams lá na SDCC, e pedi para ele autografar o X-Men #1, que também foi o gibi dos X-Men mais vendido de todos os tempos (8 milhões de unidades).